segunda-feira, 15 de junho de 2009

Los cambios marcan...



Pensando na boa fase do mercado editorial e no artigo que li com os comentários do Bechara, resolvi postar umas dicas sobre o novo acordo. Cansei de ouvir o povo reclamar. É no bus, é no trabalho, é no táxi. Mudança é assim, gente, exige adaptação. Mas depois fica tudo bem! E é pra não traumatizar ninguém que farei um post curto.

1) Quando a nova regra entra em vigor?

A nova regra está valendo desde janeiro desse ano. E você tem até o fim de 2012 para se adaptar. Mas pelo amor, né? Nada de preguiça. Começar a enviar e-mails de acordo com as mudanças já vai facilitar muito o seu aprendizado!

2) O que mudou?

São 7 grandes mudanças. Neste post, citarei 3 delas. São bem fáceis. Pra você começar a gravar mesmo:

- esqueça a “lingüiça”, a “conseqüência” o “seqüestro”. Agora você come “linguiça” , presencia um “sequestro” e espera por uma “consequência”. Adeus, trema!

- Bye Bye, também, aos acentos agudos dos grupos GUE, GUI, QUE, QUI. Portanto, plis, nada de averigúe, apazigúe, argúi. É averigue, apazigue, argui.

- Adiós aos acentos nos ditongos abertos “éi”, “éu”, “ói” das PAROXÍTONAS. Exemplos?

Agora você tem uma ideia, resolve ir a Coreia, a uma assembleia, e ficar numa plateia, apoiando, todo paranoico, o heroico...

Listo. Essas são as três mudanças de hoje. Ah, não se esqueça. A pronúncia continua a mesma!

domingo, 14 de junho de 2009

Navegar é preciso... Usar o dicionário também


Quem é revisor em portal sabe. Agilidade e dinamismo, fundamentais a qualquer jornalista, devem ser somados a uma boa dose de concentração e desenvoltura com nuestra gramática querida... Sabendo de tudo isso, muita gente utiliza de artifícios "ágeis" (como perguntar ao colega do lado) para tirar aquela dúvida de crase, de regência, de plural composto, etc. Ok, ok... eu faço isso às vezes, também. No entanto, é só colocando a mão na massa que... (tá bom, admito que hoje estou prolixa e cheia de jargões, mas já chego lá...). Pois bem. É só colocando a mão na massa, abrindo dicionários, pesquisando no google, consultando manuais, o volp, etc. que você vai tirar a sua dúvida. E não vai esquecer nadica de nada (pelo menos é assim na teoria).Quantos vezes já trabalhei em lugares onde colegas com a mesma formação que a minha resolviam gritar lá do outro lado da sala para perguntar qual era a diferença de "à-toa" e "à toa". Diferença, esta, que a nova ortografia extinguiu! Portanto, a dica de hoje você já ouviu da sua tia lá na primeira série:
- Meu filho, consulte o Aurélio, o Houaiss, o Manual do Estadão, da Folha, etc, etc, etc.
Ahh, meu filho. E não tenha o rei na barriga. Nem o Bechara deve saber tudo (tudo bem que ele deve saber 99,99%). Mas aposto que a estante de livros dele é bem "recheada". E muito usada.